quinta-feira, 22 de maio de 2014

E com pós de perlimpimpim a nossa história chega ao fim

Há dias falava com uma amiga sobre as minhas descobertas da Maternidade. Com 9 meses, a caminho dos 10, o S. é uma surpresa diária empolgante e que me torna avida de o observar e de acompanhar o seu desenvolvimento. A bem dizer não quero perder pitada pois não há nada que me dê mais gozo do que observa-lo no seu pequeno mundo a ter reações tão distintas a tudo o que vê, prova, ouve ou sente.
Desde muito cedo que tive longas conversas com ele. Desde muito cedo que lhe comecei a contar história. Recuamos ao tempo IN UTERO. É verdade. E desde que nasceu que gosto de contar histórias ao S. como se de uma conversa normal se tratasse.
Não sei o que lhe passa pela cabeça, pois fica muito atento, por vezes levanta-me uma sobrancelha (coisa que eu também faço quando estou desconfiada ou quando não gosto de determinada coisa), por vezes ri, por vezes faz caretas, por vezes adormece. Não sei se gosta, se pensa  mais do género "talk to the hand" ou se se fica com "olha-me esta! A contar-me histórias da carochinha outra vez!" Ainda assim tenho insistido.
Gosto de criar um mundo imaginário, gosto que ele perceba (ou não) que nesse mundo podemos ser o que nós quisermos, podemos ir até onde quisermos, que não há limites. Gosto que ele perceba (ou não) que podemos ser criativos, tanto quanto o nosso tamanho seja ele visível ou invisível.
Para a minha amiga, cujo miúdo já tem 4 anos, isto é algo que ela entende na perfeição e dizia me ela na nossa conversa, porque razão eu não escrevia e ilustrava as histórias que lhe contava. Seria uma recordação gira e muito pessoal para ele.
Primeiro levantei a sobrancelha, depois pensei, pensei e achei que poderia ser uma boa ideia. Não me tinha passado nada do género pela cabeça mas vou começar a registar este mundo imaginário, meu, dele, NOSSO.
 
 

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