sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Os 5 erros mais comuns dos pais na hora das refeições

Quando li o titulo deste artigo pensei:  Isto vai parecer-me tão familiar! E foi.
À medida que estava a ler certificava-me que na hora das refeições cá em casa cometemos muitos erros.
Desde o inicio não criei grandes expectativas relativamente à hora das refeições. "faço assim", não permito que" não foram frases que adotasse para este tema. Só faço questão de que a alimentação dele seja muito variada para evitar que seja tão esquisito como eu fui.
Mas a verdade é certa, o meu lema é que ele coma. Com pinos, canções, vídeos, etc, etc, por vezes a obrigar, desde que considere que o que ele comeu é razoável, quero lá saber se as técnicas e estratégias que utilizamos são corretas ou não. Até porque o S. rejeita tudo até à primeira colher! E depois de provar analisa pormenorizadamente o que lhe estamos a dar olhando para o prato. Desconfiado, dizemos-lhe nós na brincadeira.
Mas não deixo de pensar no que abaixo li. Forçar, técnica da ultima colher (Barganhar - em português do Brasil) e brincar são os erros que cometemos cá em casa. Aliás, na hora da refeição somos muitos à mesa. Eu, o Pai, o S., o Panda, os Caricas, a Xana Toc Toc e mais uns quantos.
Aos 16 meses não consigo que ele compreenda que pode comer primeiro e depois pode ir brincar, ver desenhos animados ou ouvir musica. Cada coisa a seu tempo.

bebê comendo (Foto: shutterstock)


O pediatra Ary Lopes Cardoso, chefe de nutrição do Instituto da Criança da USP, recebe centenas de mães por ano que relatam como é a hora da refeição na casa delas. Com toda essa experiência, ele lista os equívocos mais comuns:

Forçar
É a melhor maneira de deixar a criança traumatizada e associar más lembranças a um alimento ou ao horário da refeição. Se estiver preocupada e nervosa a ponto de fazer isso, terceirize o momento da alimentação (para o pai ou a babá) até se sentir mais calma.
 
Barganhar
“Só mais uma colherada, vai?!” Frase típica, qual mãe nunca a pronunciou? Ou, então: “Experimente outra vez”, sendo que ele já testou e reprovou a comida nessa refeição. Não são argumentos produtivos, que estimularão a criança a se alimentar mais ou que a encorajarão a devorar algo que ele já disse que não quer. Valorize a quantidade que ele conseguiu comer e insista no alimento rejeitado, mas em outro dia.

Chantagear
Comida não é moeda de troca, portanto, nada de disparar frases como: “Se você comer isso, a gente faz aquele passeio que você quer ou eu compro mais um brinquedo para você”. Ao usar essa tática, você será a pior refém dela e seu filho sempre vai querer uma recompensa por algo que deveria ser natural (alimentar-se).

Brincar
Nada de ficar tentando distrair a criança para que ela “colabore” na hora de comer. Esse momento deve ser tranquilo, sem muitos estímulos (televisão ou tablet na mesa, nem pensar), de forma que o foco das atenções seja a comida.

Substituir
Internamente, você até pode pensar: “Coitado, não almoçou nada, vou dar uma mamadeira para ele”. Mas é melhor nunca fazer! Isso impedirá que seu filho cresça, se desvincule da mamadeira e aceite novas formas de se alimentar.


Texto reproduzido na integra. Original aqui

Oh Yeah!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Quando tudo te acontece na mesma semana

Não posso dizer que estas 2 ultimas semanas foram calmas. Aliás, foram de grande reboliço como há muito não sentia.
Começando na semana passada com a nossa ida, uma vez mais em trabalho, para os países do Báltico. Em pleno inverno é importante que a promoção, da parte do H. do destino, da minha parte do grupo hoteleiro que represento, seja feita de forma a dar frutos já a partir da próxima primavera. Correu tudo bem não fossem as saudades quase estrangularem-me a partir do terceiro dia. Aqui a ansiedade começou a crescer.
No regresso fui confrontada com voos em atrasos da TAP. Não era a melhor altura para isto me acontecer. Era a primeira vez que passava tanto tempo longe do S. e a vontade de chegar a casa era tanta que parecia que ia rebentar!
E verdade seja dita, infelizmente, a nossa companhia aérea nacional não prima pela pontualidade. E eu que o diga, que nunca, mas mesmo nunca embarco no horário inicialmente previsto. Com exceção do voo FAO - LIS ás 06h05 da manha. Depois de tanto tempo em viagens, voos e aeroportos começa a ser aborrecido, ainda mais quando, desta vez, o motivo pela pressa de chegar a casa é tão, tão grande.
Isto para não falar que a mesma companhia, 1 semana antes da viagem cancelou o voo direto TLL-LIS e a minha melhor opção foi TLL - AMS - LIS.
Chego ao destino final com 2 horas de atraso e para terminar em grande a minha bagagem, pela primeira vez, perdeu-se. Eu não queria acreditar! Mais do que o suposto valor financeiro é o valor emocional que as nossas coisas representam para nós e o imaginarmos as nossas coisas sabe-se lá onde e sabe-se lá com quem. Foram 6 longos dias sem a minha bagagem e sem os meus pertences pessoais que ontem ao meio dia chegou ao fim. A minha bagagem ficou em Amesterdão mas chegou intacta. Um sentimento de alivio enorme assim que vi que tinha tudo e uma felicidade enorme por hoje já poder "besuntar-me" com os meus cremes, perfume e maquilhagem. Capitulo 1 fechado.
O H. voltou a ir de viagem logo na segunda-feira. Regressa amanha. As 2 primeiras noites sozinha com o S. foram tranquilas, ontem adoeceu. Em passagem pelo hospital confirmou-se otite supurada (mais uma) e conjuntivite. Passou tão mal a noite, coitadinho, não me permite fazer nada para além de estar com ele ao colo ou pelo menos perto dele. Não há tempo para arrumações, organizar o que quer que seja quando estou sozinha com ele e ele se sente incomodado com alguma coisa. Nem tempo tenho para comer (o que até me dá jeito). Mas não é fácil perceber quando o S. tem uma otite (é a segunda que tem). Não faz febre, não se queixa quando lhe limpamos os ouvidos (diariamente depois do banho), o ouvido não tem mau odor. Enfim, foi um feeling que tive associado ao facto do S. ter ficado com o olho esquerdo vermelho após o banho.
Depois de uma semana fora do escritório, sem emails (que foi outra coisa boa que constatei quando cheguei a Vilnius), regressar como eu regressei é de pôr os cabelos em pé a qualquer pessoa impaciente como eu.
Exausta mas sobretudo completamente desorganizada, é como eu me sinto esta semana que quero que termine rápido. Amanha chega o H. e vamos para casa dos meus pais passar o fim de semana. Vai-me saber muito bem. E hoje o S. ficou a ser mimado pelos avós paternos por precaução e para descansar melhor. Tudo começa a recompor-se.
Moral da história, não terei outro remédio senão aprender a ser mais paciente perante imprevistos e com uma criança em casa, planos...só se forem para ser trocados. A vida não é uma linha recta.