quinta-feira, 31 de julho de 2014

Santiago's Look #15

Cada vez mais difícil de fotografar pelo seu comportamento irrequieto, o look de hoje não parece em nada que estamos a 31 de Julho, pelo menos no Algarve. As calças voltaram a tomar o lugar dos calções para evitar resfriados com tanta mudança de temperatura.
 
 

Camisa: Zippy
Calças Chino: Zippy
Sapatos de lona: Victoria

Amiguinho da Semana: Cavalinho de madeira da Carrossel

 

Little Prince Birthday - work in progress

 Depois do aniversário do H e do meu, este ano, com uma ajuda muito especial para nos ajudar a soprar as velas, começamos a preparar a festinha do nosso baby boy. Pois é o tempo passa depressa e o S. já vai fazer um aninho. Que saudades do tempo de recém-nascido e ainda nem passou 1 ano!
O tema da festa foi o ponto de partida, e sabendo que este ano ainda não vai ter perceção de que a festa é dele e que não lhe vai deixar grandes recordações, não optamos por temas que sabemos que são as suas preferências, como o Mickey Mouse ou o Panda. E como os contos de fadas não se fazem só de cor-de-rosa, lá chegamos ao tema de príncipe que é o que a mamã lhe chama constantemente. Começou-se a idealizar o sitio, os convites, a ementa, a decoração e juntámos as avós M. e S. e a tia R. sempre prontas a concretizar algumas ideias malucas que tenho.
O importante não é se vai ou não ficar bonito no final, mas sim as experiencias e aventuras em que nos metemos e das quais já resultaram umas belas gargalhadas.
Mostro algumas imagens inspiradoras para a festinha do meu príncipe.
 
 

 



 Fotos: Pinterest











 



 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Curvas de crescimento infantil – A importância do percentil

Sempre pertinente  nas escolhas dos artigos que publica, o Up to Lisbon Kids desmistifica as curvas de percentis nas crianças.
Um dos grandes dramas das recém mamãs que passam a vida a perguntar em que percentil está o filho da amiga, que está permanentemente no 25, significasse que é inferior ao do filho dela, que está no 90.
Nada tem de ser igual, porque cada criança é única. UNICA.

As curvas de crescimento são desenhadas através de uma avaliação exaustiva de grandes grupos de crianças que obedecem a critérios precisos de saúde, e regularmente actualizadas.
A partir desses dados, são feitas curvas, onde se situam medidas de acordo com sua frequência na população estudada.
O crescimento é um importante indicador do bem-estar de uma criança, pelo que é importante que a sua avaliação seja regular.
A interpretação da curva pode parecer complexa, pelo que se dá um exemplo: o bébé Manuel, de 3 meses está no percentil 50 de peso e de altura; o que significa esta afirmação? Significa que o bébé Manuel tem um valor de peso e comprimento igual ou superior a 50% dos bébés da sua idade e sexo, o que o coloca na média para esses parâmetros. Logo se for no percentil 10 estará abaixo da média e se for no 90 estará acima da média para a sua idade e sexo.
O crescimento da criança depende de factores genéticos, do ambiente, nomeadamente alimentares, de ordem psicológica e da presença de doenças.
Nos primeiros meses de vida, os valores do peso e do comprimento podem refletir, mais do que a tendência genética, a qualidade do meio uterino em que cresceu; assim uma criança gerada por uma mãe com HTA pode ser pequena e leve nos primeiros meses de vida e passar, depois a ser grande e/ou forte se a sua tendência genética o permite; o
contrário também pode acontecer.
Se exceptuarmos os limites extremos das curvas (abaixo do percentil 10 e acima do percentil 95) em que cuidados especiais devem ser tidos em conta, o importante, para cada criança, é que ela se desenvolva harmoniosamente na sua curva de percentil. O alerta de que algo não está bem será dado pela saída, mais ou menos brusca, dessa mesma curva.
Um atraso estaturo-ponderal pode ser a primeira manifestação de uma doença crónica ou de algo não está bem. Também o controlo da obesidade é um dos propósitos dessa vigilância.


 
Por Cláudia Constantino (Pediatra), Healthy Mommy
para Up to Lisbon Kids

Uma semana intensa e muito importante. Boa semana


quarta-feira, 16 de julho de 2014

És, definitivamente, uma mãe quando…

Gosto de artigos bem humorados e este que encontrei aqui   é um bom exemplo disso. Chegando ao final só posso chegar a uma conclusão. Sou definitivamente uma Mãe e adoro. Qual é que não passou por boa parte do que aqui se fala? E ainda tinha mais algumas a acrescentar à lista.


Foi perguntado às mãe no wemotherso que significa ser mãe. O que caracteriza este grupo tão heterogéneo, e que faz com que seja tão consistente. As respostas, a és uma mãe quando, foram as seguintes:
  • Fazes mais em sete minutos do que a maioria das pessoas ao longo do dia .
  • Horas felizes são aqueles 60 minutos entre o momento em que os miúdos adormeceram e a hora que vais para a cama
  • Uma noite de bebedeira requer maior recuperação do que uma operação cirúrgica menor.
  • Um copo de vinho, por vezes, conta como uma peça de fruta.
  • Fazes mini sessões de terapia ao longo do dia com qualquer pessoa que te dê conversa.
  • Ir ao supermecado sozinha é como ir de férias.
  • Sabes perfeitamente o que é estar no céu e no inferno ao mesmo tempo
  • Medes a dor física em três níveis, mínima, média e pisar um lego.
  • Tens a capacidade de ouvir um espirro através de portas fechadas no meio da noite, a dois quartos de distância, mesmo com um ronco tipo caldeira partida ao teu lado.
  • Preferes ter 40 graus de febre do que ver como qualquer um dos teus filhos sofrem com ela.
  • Preferes dormir do que fazer sexo.
  • Um banho de 15 minutos com a porta fechada é um dia no spa .
  • Fazer xixi em público faz parte da rotina diária.
  • Usas toalhetes para limpar qualquer mancha e painel de instrumentos.
  • Trancas-te na casa de banho e finges uma diarreia só para ter um momento de sossego.
  • Pertences a vários grupos de mães no FB.
  • Tens um esconderijo para os teus chocolates, porque sinceramente às vezes não te apetece partilha-los com ninguém
  • Ficas três dias a lavar a mesma roupa porque te esqueceste de as pôr a secar.
  • Percebes que está a ver desenhos animados sozinho, e os teus filhos estão na cama há meia hora.
  • Consegues fazer o jantar, amamentar, falar ao telefone e gritar com as crianças, tudo sem perder o ritmo ou deixar escapar qualquer programa de TV que estás a seguir.
  • Ficas mais entusiasmada com o novo catálogo de roupa infantil, do que com o de adulto.
  • Decides que vais ficar com o teu carro por mais uma década, pois:
    a) não te podes dar ao luxo de mudar
    b) Não encontraste um sítio que te saibam limpar manchas de vomitado e leite dos estofos do carro
  • No fim do dia, escovar os dentes é uma grande conquista .
 
Texto publicado em Huffingtonpost

 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Bom dia

Sou daquelas pessoas que acha que deveria haver um dia entre o Domingo e a Segunda-feira. Não concordam?
 
 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Preparados para o sol

Finalmente parece que o Verão voltou! Perdão, chegou. Não me lembro de um inicio do mês de Julho tão fresco. Tinha-me dado jeito, o ano passado, quando estava gravida pois o calor era tanto e parecia que o sentia a dobrar e que, seriamente, pensei em emigrar para o Polo Norte até o meu pequeno "pinguim" dar à costa.
Sem fazer grande alarido, não vá o Verão sentir-se intimidado, estamos preparados para abrir oficialmente a época balnear em família. Certamente com horários bem diferente daqueles que eu e o H. estávamos habituados.
Avizinha-se um fim de semana a pedir praia e pezinhos de molho. Ahh como eu gosto destes fins de semana de Verão!
Como manda a tradição, mamã de primeira viagem tem de ter todo um arsenal preparado para uma ida à praia. Nada pode faltar e é tudo visto e revisto não vá o ancinho ou a forma de estrela para fazer bolos de areia, ficar esquecido em casa e depois será um drama para uma criança de 11 meses que deve ser viciada em fazer bolos de areia.
Contudo, há alguns cuidados a ter e que eu não pretendo descurar com o S. Até parece que, de repente, os perigos do sol ganharam uma dimensão diferente depois da chegada dele.
O que não pode faltar mesmo na mochila do S. para a temporada de praia são os óculos de sol, o chapéu o protetor solar, aguinha fresca, balde, formas e ancinho e muita, muita brincadeira.
 
 
 
 
As nossas escolhas:
 
1 - Protetor Solar Infantil 50+ D'Aveia
2- Copo  anti derrame com tetina de silicone Tupperware
3 - Óculos de Sol Chicco
4- Balde de praia para bebé Imaginarium
4- Chapéu de sol de abas H&M
5- Mochila de praia Imaginarium
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 8 de julho de 2014

Serei louca ou apenas radical? Estou na duvida!

Ando com umas ideias na cabeça...e aqui reside o mal. Tenho mais ideias do que tempo para concretizá-las!
Quem é que em adolescente nunca pensou fazer uma tatuagem, levante o dedo? Eu nunca avancei com essa ideia porque sempre vi a tatuagem como algo que marca o nosso corpo e que é para toda a vida. Algo que escolhemos tatuar, que veremos todos os dias e que tem um significado especial.  Se nunca o fiz foi porque apesar de ter visto muitas tatuagens de que gostei, nuca encontrei a tal, a que verdadeiramente eu queria tatuar no corpo.
Há dias, veio-me à ideia fazer uma tatuagem para comemorar os meus 32 anos (brevemente). Aos 30 fiz o Salto Tandem, das melhores experiencias que já tive e aos 31 não me meti em aventuras porque estava com 38 semanas de gravidez mas o que gostava de ter feito talvez consiga concretizar ainda.
Desta vez, depressa soube o que queria tatuar e não é difícil de adivinhar. Terei coragem? Não sei. Mas que queria, lá isso queria.



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Cadeirinha Automovel: A Eleita Foi...

OMG...a Sirona!
Eu tentei. Tentei fugir dela. Não pelas características mas pelo preço. Vimos e revimos o que havia disponível no mercado. Vimos vídeos, lemos opiniões, escrevemos para a APSI e que infelizmente não obtivemos resposta., fomos e voltamos e lá nos decidimos pela Sirona.
Com um carro com Isofix e outros sem, não foi fácil encontrar o que melhor se adaptava a nós e por isso decidimos comprar 2 cadeiras. Assim sendo, e sabendo que uma delas teria Isofix, foi impossivel resistir a uma cadeira com as características da Sirona.
 
Alguns pormenores determinantes na nossa escolha:
 
- Possibilidade de se colocar no sentido da marcha e no sentido inverso à marcha
- Rodar 360º (sem ter de mudar a colocação da cadeira)
- Virar para a porta e permitir fácil colocação do S. na cadeirinha
- Arnes de segurança em 5 pontos
- Várias posições de reclinação a pensar nas viagens de carro
- Bom feedback dos estudos efetuados
- Design da cadeira sobretudo na zona crânio-encefálica. Ligeiramente mais fechada e que permite uma menor oscilação da cabeça.
- Isofix que a torna muito mais segura em termos de instalação
 
 
 



Há 3 meses atras, quando escrevi o post sobre segurança infantil, estava longe de imaginar que tantas voltas daria e à Sirona iria voltar. Mas estou muito contente com a nossa escolha.  Fomos busca-la ontem e o baby S. já se passeia na cadeirinha "dos grandes".








 

I Love Fridays


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Considerações Importantes sobre Segurança Infantil

Enquanto pesquisava sobre cadeirinhas automóveis, encontrei estas explicações sobre a importância das crianças viajarem de costas para o sentido da marcha, que partilho com vocês. Também encontrei alguns vídeos que podem procurar no You Tube, mas prefiro a partilha em texto porque o intuito não é chocar ou preocupar mas sim informar e alertar.

As crianças não são adultos em miniatura e têm características específicas, que as tornam mais vulneráveis num acidente de automóvel!

A diferença mais determinante é o tamanho e peso da cabeça – que representa cerca de 25% do peso do corpo – combinada com um pescoço ainda frágil. Estas características levam a que, ao transportarmos uma criança no automóvel de frente para o trânsito, o movimento da cabeça possa provocar lesões muito graves e por vezes irreversíveis, no caso de um acidente. Se a criança viajar numa cadeirinha (Sistema de Retenção para Crianças) de costas para o trânsito, a sua cabeça e pescoço são apoiados uniformemente no momento do embate.

É por esta razão que a APSI recomenda que as crianças viajem no automóvel de costas para o sentido do trânsito até cerca dos 3 ou 4 anos. Esta recomendação é também suportada pela Aliança Europeia de Segurança Infantil e pela ANEC, European Voice of Consumers in Standardization, associação europeia de consumidores. Também a Direcção Geral da Saúde defende o transporte de crianças de costas desde o nascimento até aos 3 ou 4 anos, tendo publicado uma Orientação Técnica sobre esta matéria.

Embora só recentemente seja possível encontrar à venda em Portugal modelos de cadeiras que permitem transportar as crianças de costas até esta idade, existem países (como a Suécia, por exemplo) em que a maior parte das crianças viaja de costas até aos 3 aos 4 anos; nestes países, a mortalidade como passageiro nestas faixas etárias é praticamente inexistente, o que demonstra que esta é uma opção eficaz na protecção das crianças.

Mas porquê transportar as crianças de costas até aos 3 ou 4 anos?
 

Análise de acidentes reais
Ao longo dos últimos 40 anos têm sido realizados estudos baseados em acidentes reais, em diferentes países. Todos estes estudos mostram que é mais seguro transportar uma criança na posição VT (Virado para Trás), demonstrando que a eficácia destes sistemas ultrapassa os 90% na prevenção de lesões graves (Aldman et al., 1987, citada por EEVC, 2006; Isaksson-Hellman et al., 1997 e 2004; Sherwood, Yasmina et al., 2006; Henary, Sherwood e outros, 2007; ANEC, 2008).

Estes estudos, nos quais se analisaram ao detalhe acidentes com crianças que viajavam VT, confirmaram também que nenhum destes acidentes, e consequentes lesões, decorreu de uma colisão lateral ou traseira. Viajar VT é, portanto, a protecção mais eficaz nos embates frontais, mas também confere uma protecção elevada nas colisões laterais e traseiras (Aldman et al., 1987, citada por EEVC, 2006, Henary, Sherwood e outros, 2007, Sherwood, Yasmina et al., 2006).

Ensaios experimentais
Mais recentemente, estudos feitos através de ensaios experimentais (testes de colisão e simulação numérica) vêm reforçar os resultados obtidos através da análise de acidentes reais, que a posição virada para trás é a forma mais segura de transportar uma criança no automóvel, uma vez que as forças exercidas no pescoço e peito são consideravelmente menores do que as exercidas nas crianças VF (Viradas para a Frente), reduzindo substancialmente as lesões (Watson e Monteiro, 2009).

Dificuldades encontradas e forma de as solucionar
Apesar de esta ser a forma mais segura de transportar as crianças até aos 3 ou 4 anos, muitas famílias deparam-se com obstáculos para os quais é importante encontrar soluções

a. Desconforto da criança por falta de espaço para as pernas – as cadeiras homologadas VT até aos 18kg ou 25kg, pelo seu desenho e forma como são instaladas no veículo, aumentam o espaço entre a criança e o banco do automóvel, ficando a criança com espaço suficiente para as pernas;
b. Visibilidade e interactividade – é possível colocar um espelho (tipo espelho retrovisor) perto da criança orientado de forma que o adulto possa, através do retrovisor, vê-la; além disso, e caso o carro não tenha airbag frontal activo, a cadeirinha VT poderá ser instalada ao lado do condutor (como prevê o código da estrada)
c. Falta de espaço para instalação da cadeirinha VT – a prática de terreno da APSI de instalação de cadeirinhas nos carros das famílias mostra que, mesmo em carros pequenos, é possível instalar cadeiras aprovadas até aos 18Kg e 25Kg VT; tudo depende do carro, sendo que a lista de veículos compatíveis é elevada, como se pode constatar pelas informações que acompanham estas cadeirinhas. É fundamental experimentar a cadeira no carro antes de a comprar, para garantir que há espaço suficiente para a instalar de acordo com as instruções do fabricante.


 Outras entidades que defendem o transporte VT:

ANEC, European consumer voice in standardisation

European Child Safety Alliance

Rear Facing – The way forward

American Academy of Pediatrics


NOVO ESTUDO REALÇA CONTRADIÇÃO FATAL

                                                       
Lei na Europa e em Portugal não exige a melhor protecção para crianças com menos de 4 anos

Press Release
Segurança Rodoviária - Criança Passageiro


Novo estudo confirma que no automóvel, as crianças devem viajar voltadas para trás até aos 4 anos, para terem uma melhor protecção em caso de acidente. Há muito que tal é defendido pela comunidade técnica internacional. Mas essa evidência foi mais uma vez confirmada num estudo publicado esta semana pela ANEC  – Associação Europeia de Consumidores – no qual a APSI participou enquanto conselheira. A conclusão teve como base o estudo de acidentes reais ocorridos no Reino Unido, Suécia e Estados Unidos. (Pode consultar o estudo integral em www.anec.eu).

“A legislação europeia dá informação de alguma forma enganosa para o consumidor, pois dá a ideia de que tanto faz transportar a criança voltada para trás ou para a frente depois dos 9 kg (geralmente 8 a 9 meses), quando a comunidade técnica internacional é unânime na afirmação de que é mais seguro viajar virado para trás até aos 4 anos”, alerta Helena Cardoso de Menezes, consultora em segurança infantil da APSI e também da ANEC neste Estudo.
Também a Aliança Europeia de Segurança Infantil  defende o uso de cadeiras viradas para trás até aos 4 anos. No relatório de avaliação do projecto CSAP (Plano de Acção para a Segurança Infantil), apresentado em 2007 , em que foram avaliadas as políticas ou estratégias adoptadas pelos diversos países participantes no projecto, Portugal obteve uma má classificação na apreciação das políticas de segurança rodoviária, e em particular, na que diz respeito a esta estratégia específica tão importante para uma maior protecção da vida das crianças. 
 

Há muitos anos que as crianças nórdicas usam cadeirinhas voltadas para trás até aos 4 anos, e a Suécia é o país com a mais baixa taxa de mortalidade do mundo, nessas idades, em acidentes rodoviários. Mas no resto da Europa e em Portugal, esse tipo de cadeiras para crianças mais velhas é difícil de encontrar.
Em Portugal, o Código da Estrada estipula que as crianças com menos de 3 anos só podem viajar no banco da frente se utilizarem uma cadeirinha virada para trás e sempre com o airbag desligado. Geralmente, há mais espaço para a instalação deste tipo de cadeiras à frente, mas um esquecimento de desligar o airbag pode ser fatal. Esta medida deveria ser estendida progressivamente a todas as crianças até aos 3 anos que viajem de automóvel, mesmo no banco de trás, mas teria de ser suportada por alterações no R44  e na Directiva Comunitária com o consequente aumento da oferta no mercado. Esta só poderá ocorrer com o envolvimento dos fabricantes de cadeirinhas e de automóveis. Para já, é urgente aumentar a informação que chega aos consumidores para que façam escolhas mais informadas e sejam mais exigentes na protecção dos seus filhos mais pequenos, o que também poderá forçar a tendência do mercado na oferta de modelos vendidos actualmente nos países nórdicos.
Estudos feitos pela APSI em 2001  e 2007 , indicam que actualmente, menos de metade das crianças que utiliza cadeirinha até aos 18 meses viaja voltada para trás (49%) – Ver gráficos . Esta taxa é bem mais elevada para as crianças com menos de 6 meses (87%) mas decresce para 55% nas crianças dos 6 aos 12 meses. Entre 2001 e 2007, este último valor parece representar uma taxa de utilização estável entre os 6 e os 9 meses (54% e 57%, respectivamente) e um aumento de 31% para 53% na taxa de crianças entre os 9 e os 12 meses que usam cadeirinha e que viajam voltadas para trás. Apesar de serem valores pouco significativos tendo em conta a dimensão do universo estudado, este facto poderá não ser alheio ao intenso esforço da APSI junto de pais e profissionais de saúde na divulgação da importância vital que representa manter a criança voltada para trás durante o máximo de tempo possível. De facto, a APSI tem sido solicitada por um número crescente de Hospitais  para a realização de Cursos de Introdução ao Transporte de Crianças no Automóvel, dirigidos a profissionais de saúde. São cada vez mais numerosos os médicos e enfermeiros que dão essa recomendação aos pais, apesar das resistências iniciais devidas ao alegado conforto das crianças.
"Há alguns anos, considerava  a APSI fundamentalista por dizer que as crianças deviam viajar em "cadeirinhas" viradas para trás pelo menos até aos 18 meses. A experiência pessoal vivida na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos alterou a minha visão, nomeadamente dois casos de crianças transportadas viradas para a frente que foram vítimas de acidentes de viação, dos quais resultaram lesões cervicais e cerebrais graves. A menina que tinha 12 meses vive em estado vegetativo sem autonomia respiratória. O rapaz de 18 meses morreu algum tempo depois.  Acompanhar estas tragédias fez-me pensar de modo diferente. Hoje, defendo junto dos Pais a necessidade de manter as crianças voltadas para trás pelo menos até aos 18-24 meses", afirma o Prof.  José M. Aparício, Pediatra e Intensivista Pediátrico, no Porto.
As cadeirinhas voltadas para trás salvam a vida de 9 em cada 10 crianças, em caso de acidente. Mas, em Portugal, são muito raras as crianças com mais de 12 meses que viajam com o nível de protecção ideal apesar de ser reconhecida a importância de continuar a usar a cadeirinha voltada para trás até aos 4 anos para proteger eficazmente a cabeça e o pescoço frágil das crianças.
Proteger melhor, nem sempre significa pagar mais
Nos centros de verificação que a APSI tem dinamizado em todo o País e que foram a base destes Estudos, é frequente chegarem crianças muito pequenas já em cadeirinhas voltadas para a frente. Mas, segundo afirma Helena Sacadura Botte, Secretária-Geral da APSI e inspectora de cadeirinhas com grande experiência neste tipo de intervenção, “algumas vêm com a primeira cadeirinha (também conhecida por “ovo”) mal instalada, ou seja virada para a frente, e basta corrigir o erro para resolver o problema. Noutros casos, após uma conversa com os pais que geralmente entendem os benefícios e aceitam a argumentação e, se o tipo de cadeira utilizada o permite, esta é reinstalada voltada para trás pelos técnicos da APSI. Assim, sem qualquer custo adicional, muitas crianças passam imediatamente a viajar com um nível de protecção mais elevado”.
No entanto, esta realidade nem sempre é válida. A oferta existente no mercado para crianças com mais de 9 a 12 meses, é reduzida. Geralmente, a criança cabe na primeira cadeirinha (Grupo 0+ até aos 13 kg) até aos 10 a 14 meses, mas quando precisa de transitar para o modelo seguinte (virado para trás) a oferta é reduzida: ou se opta por cadeiras mistas (Grupos 0+/I , até aos 18 kg), mais baratas mas cada vez mais raras devido à elevada taxa de erros de utilização, ou dificilmente se encontra uma cadeira do Grupo I que possa ser utilizada voltada para trás. Quando se encontra (existem pelo menos dois modelos em Portugal), não se adaptam a todos os automóveis e os preços são elevados.
O estudo da ANEC alerta para o abismo existente entre lei e tecnologia no que toca à protecção das crianças mais novas, e recomenda que o novo regulamento de cadeirinhas em preparação nas Nações Unidas, em Genebra, considere apenas cadeiras voltadas para trás para as crianças mais novas, o que irá promover o desenvolvimento de novos produtos. Recomenda igualmente alterações legislativas a nível europeu no sentido de ser proibida, a médio prazo, a aprovação e venda de cadeiras viradas para a frente no Grupo I (9-18kg).  Mas antes que essas alterações ocorram, é feito um apelo aos fabricantes de cadeirinhas e de automóveis para que colaborem voluntariamente no fornecimento de sistemas de retenção para crianças até aos 4 anos, voltados para trás, tal como existem no mercado escandinavo. Dessa forma, todos os consumidores Europeus poderão ter acesso a esses dispositivos e liberdade de escolha na protecção que dão aos seus filhos. A APSI corrobora totalmente esta posição e estende o apelo aos representantes de marcas já instaladas em Portugal para que a oferta no mercado aumente e facilite uma melhor protecção das crianças do nosso País.


Fonte: Site APSI
Este texto foi copiado na integra e por isso não está escrito de acordo com o novo acordo ortográfico.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Welcome July ;)

Um mês especial para mim, para o H. e que antecede um mês igualmente especial.
Basicamente adoro o Verão.


Welcome July