
O Dia do Pai, como o Dia da Mãe, tal como os conhecemos são cada vez mais comerciais mas sempre gostei destas datas. Lembro-me muito bem quando andava na creche e fazia, em trabalhos manuais, pequenas lembranças para oferecermos aos pais nestes dias. Como nunca tive jeito para a coisa, tenho perfeita noção que eram coisas horríveis, medonhas até, mas que eles guardam até hoje alguma delas com carinho. Lembro-me que as recebiam sempre com um sorriso e com o "obrigado filha" mesmo sendo a coisa mais feia que alguma vez viram. Só mesmo os nossos pais!
Hoje, tenho a sorte de poder ver os dois lados e saber que o mais importante é tê-los nas nossas vidas e que podemos contar com eles, não só hoje, mas todos os dias e nem sempre fisicamente.
As escolhas que fui fazendo ditaram sair da minha cidade Natal e por isso, difícil de estar com o meu pai numa Quinta-feira. A profissão que escolhemos e que implica tantas viagens, também não escolhe datas e o H. também está fora.
Hoje, no dia do Pai, não vou estar fisicamente com o meu nem o S. com o dele. Mas ambos sabemos, cada um à sua maneira, que os nossos pais são os maiores, "as ultimas coca-colas do deserto", "as ultimas bolachas do pacote", "os maiores da rua deles". Porque são nossos. Porque nos escolheram. Porque nós os escolhemos.
Ao meu pai e ao pai do meu filho, um dia muito feliz como aqueles quando estamos juntos. :)
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