Muito se diz e se escreve sobre a alimentação infantil. Há crianças intolerantes à lactose ou ao glúten, por exemplo, e há crianças que não tem qualquer reação alérgica aos alimentos. Há pediatras com restrições e pediatras sem restrições.
Na ultima consulta, falámos sobre a alimentação e a partir daqui o S. já pode comer a mesma comida do que nós. Ao fim de semana isso não é um problema, mas durante a semana os nossos jantares são muito à base de grelhados e saladas ou até, algo mais simples, o que não é suficiente para uma criança com as necessidades do S.
Há quem diga que não é uma boa politica, mas por enquanto, ele não tem a perceção se estamos a comer ou não o mesmo que ele e como os horários do jantar ainda não coincidem, prefiro apostar na diversidade alimentar e trato esta questão com todo o pormenor. Pretendo dar-lhe a conhecer o maior numero de combinações de sabores possíveis, e apostar na diversidade alimentar para que ele receba o maior numero de nutrientes. E quem sabe, não ser tão esquisito como a mãe que depois de 32 anos já come brócolos para dar o exemplo ;)
Pode não ser o principio mais correto mas é o que eu adotei para o S. nesta fase.
Em conversas com outras mamãs fiquei a conhecer o livro 1, 2, 3 uma colher de cada vez, bastante interessante do ponto de vista informativo sobre a temática e muito útil com muitas receitas adaptadas a cada fase do bebé e da criança.
Assim, com a ajuda do livro, com o principio da diversidade alimentar, tendo em atenção os gostos do S. e sabendo que na creche intercala a carne e o peixe, elaborei o plano alimentar para os próximos 3 meses. Pode parecer complicado decidir o que vai comer daqui a um mês, mas torna muito mais simples a ida ás compras ou o chegar a casa ao final do dia e saber o que vou fazer para o jantar. Ajuda muito a saber no dia anterior se tenho de deixar algo a descongelar e principalmente a não repetir constantemente os mesmos pratos e sabores.
No fundo poupa-me tempo e confesso que adoro esquemas.
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