sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Pediatra_Consulta dos 12 meses

Tinha algumas expectativas sobre a consulta dos 12 meses. Principalmente relativamente à alimentação pois a partir dos 12 meses, normalmente, deixa de haver tantas para além de ser uma idade que eu vejo como um marco, e que separa uma primeira temporada em que devemos ser cuidadosos com tudo e mais alguma coisa e uma segunda temporada em que apesar de ser nosso dever manter esse cuidado,  já podemos agir com mais naturalidade e mais de acordo com as rotinas cá de casa. Para além disso a minha listinha de perguntas, após estes 3 meses, já era extensa.
Felizmente o baby S. teve um trimestre impecável, sem "ites" e sem necessidade de recorrermos a medicação ou ao hospital. Oxalá se mantenha sempre assim e a única vez que precisemos de ir ao Hospital é para a consulta de rotina com o pediatra.
Em termos de desenvolvimento, físico e cognitivo, que é o que uma mãe quer ouvir,  está ótimo com os seus 77 cm e os seus 9855gr.
Acho particularmente curiosas as nossa consultas pois eu estou agarrada ao telemóvel, como uma boa aluna, a ver se não deixo nenhuma duvida por esclarecer. Apresento-lhe os vários cenários que o pediatra, tranquilamente responde como se um copo de água estivesse a beber.

Alimentação

A partir daqui podemos introduzir a clara do ovo e que será importante perceber se desenvolve alguma reação alérgica antes de ser administrada a vacina da VASPR.
Ao contrario do que eu estava à espera vai continuar a beber leite de transição. Passamos do Novalac 2 para o Miltina Júnior, uma formula especifica a partir dos 12 meses. Já me estava a imaginar a sair da consulta e a passar no supermercado para comprar uns pacotinhos de leite a sério (digo a serio porque cá em casa só se consome leite magro).
Restrições só mesmo frutos vermelhos e carne de porco.
 
Amamentação
 
Cenário: O S. deixou de mamar por ele, com 9 meses e 1 semana. Inicialmente fiquei triste e tentei de todas as formas que ele voltasse a pegar na mama. Sempre tive a ideia, uma vez que consegui amamentar, que iria deixa-lo mamar até quando ele quisesse, mas é obvio que gostaria de tê-lo feito até que ele completasse 1 ano, pelo menos. Ele assim não quis e eu questionei o pediatra sobre o facto dele ter desmamado naturalmente.
Resposta: o desmame natural acontece, por norma, mais tarde e não aos 9 meses possivelmente teria sido uma alteração no sabor do leite que o fez rejeitar.
É o que é, não é um drama. Fica a saudade daquele momento só nosso.
 
Sono agitado
 
Cenário: Sempre foi um bebé dorminhoco e de sono muito tranquilo mas nos últimos tempos tem um sono agitado. Por vezes acorda, choraminga e inclusive põe-se de pé ou sentado na cama e depois deita-se e volta a adormecer. 
Resposta: É normal que o sono seja mais agitado, reflexo  da atividade que tiveram durante o dia, desde que isso não prejudique o descanso do bebé. Estão a processar e a arrumar a informação que obtiveram durante o dia. Pesadelos, só mais tarde.

Acidentes

Como já gatinham e/ou andam deve ter-se em especial atenção, tomadas, fios elétricos, armários com detergentes ou medicamentos, toalhas de mesa, que eles adoram puxar, e que podem revelar-se particularmente perigosas no caso de ter objetos cortantes ou comida a ferver, por exemplo. A partir daqui é para agir, como se costuma dizer, com "um olho no burro outro no cigano" porque o improvável acontece mesmo.

Anorexia do 2º ano

Pode ser normal a perda de apetite ou não comer tão bem como até 1 ano de idade. Têm mais atividade, mais com que se entreter, o ritmo de crescimento abranda e as necessidades alimentares podem ser inferiores ás que foram até aqui. Saber de antemão ajudou-me a não stressar pois, no caso do S, não foi preciso nem um mês a mais! Há dias em que come melhor e outros em que come pior. Noto que está normal e que continua a evoluir por isso não me vou preocupar para já.

Só passou 1 mês da consulta e já tenho questões para a consulta dos 15 meses. Entretanto já o contactei, por email. Não era urgente mas sim uma preocupação que me assaltou de repente, por isso prefiro não lhe ocupar a linha telefónica na esperança, de que um dia, se for urgente, ele olhe para o telemóvel e atenda por saber que se eu estou a ligar é porque é mesmo urgente. Não demorou 10 minutos a responder. Mais uma vez. Devo admitir que com um pediatra assim não há mamãs stressadas.

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