sexta-feira, 27 de junho de 2014

Confiar no Pediatra, o nosso.

Se quando estava gravida, cedo percebi que muitas medicas havia sem carteira profissional, depois de ser mãe também fui encontrando algumas pediatras na mesma situação.

Sempre gostei de partilhar informações e opiniões e de ouvi-las também, não fosse eu uma tagarela nata, não implicando por isso substituir a minha opinião pela da vizinha do lado.

Muitas vezes se diz que cada criança é uma criança e para mim cada pediatra é um pediatra também. Há os da velha guarda e mais tradicionais, há mais conservadores, há os liberais e que juntam à ciência uma boa dose de homeopatia, há os descontraídos, há os amorosos, há os arrogantes que acham que os pais devem seguir à risca as suas indicações, há os vanguardista sempre atentos à evolução da medicina, enfim, pediatras há muitos e de todos os tipos.

Quando tivemos de escolher o pediatra do S. tive em consideração o feedback de algumas pessoas próximas e independentemente disso eu sabia que o pediatra do meu filho tinha de ser:

Eficiente - gosto de pessoas seguras e que demonstrem que sabem bem o que estão a dizer e a fazer.

Disponível - para as urgências, facultar o telemóvel e atende-lo quando ligamos.

Pratico - nas explicações que nos dá e de comunicação fácil (com o pediatra do S. qualquer duvida normal trato com ele por email e que me responde em não mais de 20 min/30 min - Adoro!)

Criasse empatia com o Santiago - conseguido desde a primeira consulta. De que me serve gostar muito do pediatra se o bebé chora que nem uma Madalena cada vez que o vê? Nós temos de gostar dele mas o Santiago é que tem de demonstrar que gosta dele.

Boas referencias profissionais  - apesar de eu ser da opinião que os bons e os maus médicos fazem-se pelas experiencias que temos com eles é evidente que nos tranquiliza o facto de só ouvirmos opiniões positivas. Aqui não incluo a simpatia porque não era o que eu procurava num pediatra, aliás nem é o que eu procuro num médico, confesso.

Verdade que tivemos de optar por um dos três que tínhamos em mente e, curiosamente, de todos era o que menos feedback tínhamos.

Após a primeira consulta, concluídos que a nossa escolha tinha todos os requisitos por nós propostos e fomos continuando e confiando, até hoje, no o trabalho e nas indicações que nos tem dado sobre o nosso filhote.

Várias vezes presenciei discussões que o pediatra A só introduz um determinado alimento depois dos 12 meses, que o pediatra B não recomenda fazer-se aerossóis, que o C não sei o quê e que o D não sei que mais. Entrar nesta espiral de opiniões pode provocar muita insegurança em algumas mamãs como cheguei a presenciar.

Se na maternidade não há apenas 1 resposta certa, na pediatria também não e sempre considerei que um bom pediatra nos dá indicações de acordo com o bebé que ele via à frente dele e não porque aprendeu de determinada maneira quando estava na faculdade.

Acho que podemos aceitar subtilmente todas as opiniões mas na duvida, impera o bom senso, o conhecimento sobre o nosso filho e as indicações do nosso pediatra. Se não confiarmos nele, ou se acharmos que o A, o B, o C ou o D podem ser melhores do que o nosso, então está na altura de procurar outro pediatra.

Confiar em quem segue os nosso filhos é determinante para a nossa segurança enquanto pais.

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